11/01-16/03/2019 __ Exposição “Tão Só o Fim do Mundo”, Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Guimarães, Portugal

 

A partir da presença do indizível da peça homónima de Jean-Luc Lagarce, a exposição “Tão Só o Fim do Mundo” sintetiza a trajetória do artista luso-brasileiro Paulo Aureliano da Mata em sua investigação teórico-prática acerca de procedimentos artísticos em que mescla sua autobiografia com outras histórias reais e ficcionais, reunindo elementos da literatura, da cultura contemporânea e de mitologias de civilizações diversas. Através de uma colagem expositiva de treze “experimentações” concebidas entre 2013 e 2019 e com o propósito de falar da temporalidade, da finitude e da memória, a palavra é vista roubando o protagonismo da imagem, ou a imagem apenas acompanha a palavra, assim, revelando o sintoma de um profundo desejo de comunicar com o(a) espectador(a), cuja a leitura ativada dessa palavra torna-se uma espécie de “encenação” nos quais desaguam os afetos que vêm povoar o espaço onde os corpos presentes se encontram.

 

Conversa Livro da Mata sou eu, por mim mesmo! com Paulo Aureliano da Mata

Sinopse em breve.

Duração de aproximadamente 90 minutos.

 

Exibição de Filmes

12 de janeiro de 2019

O Processo, Maria Augusta Ramos

Brasil, 2018, Doc., 140′, Cor, M/Livre, Com Legenda em Inglês

O documentário acompanha a crise política que afeta o Brasil desde 2013 sem nenhum tipo de abordagem direta, como entrevistas ou intervenções nos acontecimentos. A diretora Maria Augusta Ramos passou meses no Planalto e no Congresso Nacional captando imagens sobre votações e discussões que culminaram com a destituição da presidenta Dilma Rousseff do cargo.

 

19 de janeiro de 2019

La Féerie des Ballets Fantastiques de Loïe Fuller, Georges R. Busby

França, 1934, Doc., 29’, P&B, M/12, Cinémathèque de la Danse/Centre National de la Danse

Loïe Fuller é uma das pioneiras da dança do século XX. Chegada da music hall, Fuller é uma das primeiras artistas a usar os efeitos cênicos como parte integrante da sua coreografia, com uma finalidade narrativa. Ela é mais conhecida pela sua “Dança Serpentina”. Em 1891 aprende a dança da saia, um encontro entre o flamenco e o can-can francês. Neste movimento é usada a saia como percurso de ação no espaço, desenhando forma efêmeras com contornos particulares e irrepetíveis.

 

Tão Só no Fim o Mundo, Xavier Dolan

Canadá, 2016, Fic., 95′, Cor, M/14, Com Legenda em Português

Após doze anos de ausência, um escritor regressa à sua terra natal com o intuito de anunciar à família a sua morte iminente. São encontros com o círculo familiar, a mãe, a irmã, o irmão e a cunhada, onde transparece o amor, apesar do reviver de eternas querelas, e onde ele, embora não queiramos, sobrevém aos rancores nascidos da dúvida e da solidão.

 

FICHA TÉCNICA

Paulo Aureliano da Mata: Tão Só o Fim do Mundo

Texto: Camila Alexandrini

Financiado: Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura e DGArtes/Direcção-Geral das Artes

Agradecimentos: Camila Alexandrini, Maria Augusta Ramos, Tales Frey e Tânia Dinis

 

De 11 de janeiro a 16 de março de 2019

Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA)

Rua Padre Augusto Borges de Sá, Guimarães, Portugal, 4810-523

Terça a domingo, das 14h30 às 19h

Entrada livre

Contacto: geral@centroaaa.org

Telefone: +351 253 088 875

Website: centroaaa.org