Tales Frey

Mostra Performatus #2: O que está à luz do nosso tempo, discernimos no escuro (2017)

 

 

 

Sala de ocupação da Mostra Performatus #2 no Sesc Santos (Santos-SP, Brasil). Fotografias de Leika Morishita e Luiza Prado

 

CORPO COMO CAMPO DE BATALHA

A ideia do corpo como um campo de batalhas políticas começa a ganhar força nos anos 1960, no bojo dos movimentos contestatórios que estremeceram o mundo ocidental e suas instituições. Marcada pelas experiências contraculturas, essa década inaugura uma era de ebulição social, cultural e política, ensejando mudanças comportamentais irrevogáveis. Fazendo do corpo um lugar de reação às opressões e de livre curso de desejos, as juventudes insurgentes demarcariam um novo território de luta, coincidente com as particularidades e os modos de existir dos indivíduos e comunidades.

Simbolizado pelo maio de 68 francês, mas também pelas reivindicações por direitos civis dos negros nos Estados Unidos e pelas táticas de resistência às ditaduras militares na América Latina, esses eventos históricos produziram precedentes que seguem repercutindo hoje. Se entre seus legados está a revelação da potência transgressora de corpos que se assumem como trincheiras, aos atores sociais contemporâneos tem cabido o esforço por esgarçar as fronteiras desse território político, nele abarcando subjectividade, estéticas e demandas tradicionalmente reprimidas e invisibilizadas.

As ações artísticas reunidas pela Mostra Performatus #2 apresentam como aspecto comum essa mesma lógica de mobilização de batalhas através do corpo, mediante gestos de insubordinação à discriminação, ao cerceamento e ao aniquilamento daquilo que insiste em não se conformar aos modos de vida hegemônicos, em grande medida pautados por poderes conservadores, exploradores e concentradores. Aqui, a perspectiva dos direitos humanos e sua exigência pelo reconhecimento das diferenças adquirem centralizado, alavancando devires minoritários.

Ao aportar no Sesc com uma seleção abrangente de manifestações representativas da arte da performance, a mostra se beneficia de uma plataforma institucional afeita a pesquisas artísticas que têm no corpo a sua média, uma vez que a programação cultural desenvolvida pelo Sesc Santos vem se distinguindo pelo estímulo às potências desse corpo, seja pelo viés das artes visuais, seja pela vias da dança e do teatro. Dessa forma, a instituição reitera a sua permeabilidade às linhas de força que não cessam de atravessar e desestabilizar as fortalezas da inércia.

 

Sesc São Paulo

 

O QUE ESTÁ À LUZ DO NOSSO TEMPO, DISCERNIMOS NO ESCURO

 

[…] contemporâneo é alguém que fixa

o olhar no seu tempo, para perceber

não as suas luzes, mas o seu escuro. [1]

 

Em um período sombrio e barulhento, há que discernimos no escuro o que está a luz do nosso tempo… Tempo em que os direitos humanos não são ainda priorizados como uma pauta urgente, em que vozes ainda são silenciadas, em que existências são tornadas invisíveis, em que corpos são renegados e não são trazidos à luz; são condenados à escuridão… Tempo em que o capital é prioridade e a natureza sofre a consequência de forma contundente. É preciso frear esse tempo bruto. É preciso acelerar uma marcha rumo a uma sociedade mais justa, a um mundo mais harmônico, mais esclarecido, mais consciente e menos nebuloso.

A Mostra Performatus #2 propõe, através de ações ao vivo em performances, de exibições de filmes e vídeos, entre outras atividades que têm o corpo e a performatividade como núcleo das expressões artísticas apresentadas, um enorme grito coletivo que repercuta alto em prol da liberdade, correspondendo a um berro contra uma norma castradora, contra o ódio, contra o egoísmo, contra a deterioração de um habitat que nos é necessário, toando uma marcha conjunta e heterogênea em direção à visibilidade, buscando uma forma de viver mais igualitária para as diferenças que coabitam um mesmo lugar e uma conscientização sobre a necessidade de preservamos a nossa natureza, que inclui o nosso meio ambiente bem como as nossas diversificadas vidas em suas variadas interioridades, subjectividade e identidades.

O grito – que ecoa ininterrupto – não é necessariamente um berro identificável através de um som ou da mais pura razão logocêntrica; é uma exclamação de urgência que vem crua, penosa e livre em composições variadas através de sons, imagens, movimentos e outras formas, é um grito que não cessa diante de tantas incertezas, é uma súplica franca contra as barbáries que ainda vigoram na humanidade mesmo depois de mais de um século das constatações e da filosofia de Nietzsche para questionar por completo o ideal ascético, mesmo depois do péssimo exemplo do totalitarismo levado ao extremo com o holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, mesmo depois do terror de “Auschwitz”, depois das atinadas palavras de Simone de Beauvoir em prol das igualdades entre gêneros, dos esclarecedores textos de Judith Butler, de Paul B. Preciado, depois do ativismo de Martin Luther King, depois dos exercícios descolonialistas de Darcy Ribeiro, mesmo com as mais assustadores consequências ambientais que vemos sucedidas em prol de um capitalismo cruel e egoísta. O grito persiste. O grito se mantém como resposta às tiranias diárias. O grito é pelo que ocorreu ontem e pelo que pode continuar ocorrendo amanhã.

Não é possível que ainda haja o aniquilamento da força criativa do sujeito em função de algo que se mantém como um poder inabalado, representando uma força suprema ainda vinculada a uma equivocada noção de superioridade do sexo masculino sobre o feminino. O grito não acaba enquanto permanecer a condenação da liberdade com relação à sexualidade, o grito é alto e desesperado onde ainda se cultiva a desvalorização da vida em função de uma suposta realidade suprassensível. O grito se mantém onde vozes ainda são caladas. O grito é insistente e nesse grito habita a repulsa com relação às velhas estruturas já fracas, prestes a desabar em suas redomas empoeiradas. O grito é elevado e mescla indignação e cansaço por haver tanto machismo, tanta misoginia, pelo fato de a sociedade perpetuar-se fundamentada no falocentrismo, por causa de uma cultura tão unicamente heterocentrada. O grito é por desejo de vida, de integridade, de justiça. É um grito que não para enquanto houver o culto a um corpo tido como “ideal”, enquanto houver uma burguesia a produzir miséria, enquanto houver racismo, xenofobia. O grito clama persistente por uma ruptura com um passado que perde sentido e força; é um grito que não cessará até que haja mudança. E é imprescindível que gritemos no meio da escuridão da nossa atualidade para, então, buscarmos uma direção contrária rumo à serenidade e lucidez.

 

Hilda de Paulo e Tales Frey (eRevista Performatus)

Curadores

 

NOTA

[1] AGAMBEN, Giorgio. “O que é contemporâneo?” In: AGAMBEN, Giorgio. Nudez. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2009, p. 22.

 

PERFORMANCES AO VIVO

 

Fernanda Silva & Sônia Sobral, Involuntários da Pátria. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Victor de La Rocque, The Amazônia Is Not Here. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Fernanda Magalhães, A Natureza da Vida. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Joelma Ribeiro

 

Sarah Hill, I’m Fine. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Yves Klein feat. Roland Dahinden, Symphonie Monoton Silence. Com as participações especiais da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, Coral da Alfândega do Porto de Santos, Coral Municipal de Cubatão, Coral Municipal de Santos e Coral Cênico Broadway Voices. Concerto-performance realizado na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Gabriel Ymakawa

 

Pedro Galiza, Acidentes. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Grupo EmpreZa, Antropofagia. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Yolanda Benalba, Españicidios: Viva el Vino y Las Mujeres. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Felipe Bittencourt, Palhaço Ergométrico. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Eve Bonneau, Infiltration. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Priscila Rezende, Vem… Pra Ser Infeliz. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Ed Marte, Retratinho com Você. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Élle de Bernardini, Bááárbaros. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Miguel Bonneville, A Importância de Ser Simone de Beauvoir. Espetáculo realizado na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Lyz Parayzo, Manicure Política. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Tales Frey

 

Ed Marte, Réquiem para uma Noiva. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Renato Vallone

 

Grasiele Sousa a.k.a. Grasiele Cabelódroma, Performance da Serpentina. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Lucio Agra

 

Arthur Scovino, Oráculo Caboclo. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Lucio Agra, Vejo Tudo Nu. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Lizi Menezes, Panquecas Civilizadas. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Marie Carangi, Teta Lírica. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Hilda de Paulo

 

Carol Cony & Cristina Moura, Retratos. Espetáculo realizado na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Marcela Tiboni, Ataque Aéreo. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Augusto Braz & Lyz Parayzo, Fato-Indumento. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Carlos Martiel, Lamento Guaraní. Performance realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

– em residência artística de 2 a 8 de junho no SESC Santos, Carlos Martiel a performance Lamento Guaraní

 

Linn da Quebrada, Fechação. Performance realizada na cidade de Santos, SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Renato Vallone

 

CONVERSAS E LEITURAS COM ARTISTAS E TEÓRICOS

 

Conversa Performance e Geração 80 com Bianca Tinoco e Ricardo Basbaum realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Joelma Ribeiro

 

Conversa-móvel Lab Livre Desconversa com Jaqueline Vasconcelos, Leonardo Nicoletti, Rani Bacil Fuzetto e Rodrigo Munhoz a.k.a. Amor Experimental realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Com apresentações de performances de Barbara Braw, Danielle Lima, Diego Saraiva, Flavia Paiva, Leonardo Nicoletti, Maria Luiza Cã de Cá, Matheus Lípari, Nicoly Fogaça e Pedro Galiza. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Conversa com Miguel Bonneville realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Renato Vallone

 

Conversa Yashira e a Trajetória da Arte Performática de seu Contexto com Enauro de Castro realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

Leitura Outros Fluxxxos com Alexandre Sá realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

Ver o texto lido pelo autor em: http://performatus.com.br/dos-cadernos/outros-fluxxxos/

 

OFICINAS

 

Oficina Teoria e História da Performance com Lucio Agra realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Marcela Antunes

 

Oficina Aproximar Corpos e Coisas com Renan Marcondes realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Luiza Prado

 

EXIBIÇÕES/ INSTALAÇÕES

 

Carolee Scheenemann, Meat Joy, 1964-2010; Fuses, 1964-1966; Body Collage, 1967; Interior Scroll – The Cave, 1975-1995; Up to and Including Her Limits, 1976. Exibição de vídeos realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografias de Renato Vallone e Joelma Ribeiro

 

Cassils, 103 Shots, 2016. Exibição de vídeo realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Renato Vallone

 

Yara Pina, Vilipêndio a Vênus. Ação realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Sombra agredida com golpes de cutelo, molduras carbonizadas destruídas, terra vermelha, vestígios de ação, dimensões variáveis. Fotografia de Yara Pina

 

Victor de La Rocque, The Amazônia Is Not Here. Instalação realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografias de Renato Vallone

 

Caio Riscado, BICHA. Objeto relacional ativado na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografias de Renato Vallone, @silvana_frey, @mae.paulo, @luizapradoart, @bebel_sm, @adaniellelima, @jujuohana, @talesfrey, @suelenpessoa e @luna_oliveira_

 

Marcela Tiboni, Ataque Aéreo. Instalação realizada na cidade de Santos-SP, Brasil. Julho de 2017. Fotografia de Renato Vallone

 

Vídeos

Vídeo documental da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Vídeo promocional da Symphonie Monoton Silence de Yves Klein realizado pela equipe do Sesc Santos

 

Primeiro teaser da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Segundo teaser da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Terceiro teaser da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Quarto teaser da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Teaser da fechação da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Teaser extra da Mostra Performatus #2: O que está à Luz do nosso Tempo, discernimos no Escuro. Direção, fotografia e montagem de Renato Vallone. Assistência de direção de Joelma Ribeiro. Assistência de fotografia e trilha adicional de Luiza Prado

 

Ficha Técnica

 

SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO

Administração Regional no Estado de São Paulo

 

PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL 

Abram Szajman

 

DIRETOR DO DEPARTAMENTO REGIONAL

Danilo Santos de Miranda

 

SUPERINTENDÊNCIAS

Técnico-Social Joel Naimayer Padula # Comunicação Social Ivan Giannini # Administração Luiz Deoclécio Massaro Galina # Assessoria Técnica e de Planejamento Sérgio José Battistelli

 

GERÊNCIAS

Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga de Mattos # Adjunta Nilva Luz # Assistente Carolina Barmell # Artes Gráficas Hélcio Magalhães # Adjunta Karina Musumeci # Assistente Rogerio Ianelli # Estudos e Desenvolvimento Marta Colabone # Adjunto Iã Paulo Ribeiro # Assistente Diogo de Moraes Silva

 

SESC SANTOS

Gerente Luiz Ernesto Alvarez Figueiredo # Adjunta Maracélia Ramos Teixeira # Programação Luiz Fernando S. Silva (coordenação), Leonardo Nicoletti, Mariana Fessel e Rani Bacil Fuzetto # Atendimento e Comunicação Carla de Souza (coordenação), Angelita Borges, Corina Assis, Felipe Veiga e Pablo Perez Sanches # Administração Otto Terzi dos A. Affonso # Infraestrutura Eduardo Antonio da Silva (coordenação) e Cássio Murilo Fialho # Serviços Edvaldo Paulino # Logística Marco Antonio M. Porto # Alimentação Carmen Lucia Lelli e equipe

 

MOSTRA PERFORMATUS #2

Idealização e Curadoria Hilda de Paulo e Tales Frey (eRevista Performatus) # Projeto Expográfico, Luminotécnico e Coordenação de Montagem Leika Morishita # Projeto Gráfico Rubens Rangel # Direção de Vídeo e Fotografia, e Vídeo Renato Vallone # Assistência de Vídeo Joelma Ribeiro e Gabriel Ymakawa # Fotografia Luiza Prado e Gabriel Ymakawa # Tradução Fernando L. Costa e Lu Peixoto # Revisão Marcio Honorio de Godoy # Direção de Produção Patricia Ceschi (Aymberê Produções Artísticas) # Produção Thalita Dolores Facciolo # Coordenador Técnico Ronaldo Zero # Assistente Administrativa Fernanda Paris (Aymberê Produções Artísticas) # Assistência de Produção Danielle Lima, Flavia Paiva, Matheus Lípari e Nicoly Fogaça # Agradecimentos Carlota Cafiero e Marcela Antunes

 

Clipping

Livreto da Mostra Performatus #2

Revista e – Julho 2017

Revista e – Guia de Programação – Julho 2017

Jornal A Tribuna, 29 de junho de 2017

Jornal A Tribuna, 01 de julho de 2017

Jornal A Tribuna, 08 de julho de 2017

Jornal Diário do Pará, 09 de julho de 2017

 

© eRevista Performatus