Tales Frey, O Corpo Nunca Existe em Si Mesmo – 120 bps, 2020. Videoinstalação, 5’53”
Embora o vídeo O Corpo Nunca Existe em Si Mesmo – 120 bps apresente corpos separados por demarcações precisas, expõe a maneira como os indivíduos são interdependentes em uma composição coletiva em que suas massas corporais fazem referência à escultura e à dança. Trajes idênticos são invólucros de proteção que escondem identidades e defendem os corpos do ambiente que os rodeia.
Poses simples e aleatórias realizadas por corpos desprovidos de identidade em tempos curtos e controlados aludem ao tempo de espera, enquanto o ritmo apresentado pelo som de um metrônomo confirma a ansiedade de ter que esperar por alguma mudança, tanto do ponto de vista de quem realiza as poses como do ponto de vista daqueles que as contemplam.
HISTÓRICO
[2021] Peles Partilhadas. Oficina Cultural Oswald Andrade, São Paulo-SP, Brasil.
[2021] Entre a Tensão e o Delírio. CAAA Centro Para os Assuntos da Arte e Arquitectura, Guimarães, Portugal.
[2020] Exposição Indicadores da Carne. Galeria Ocupa, Porto, Portugal.
[2020] Crossed Bodies. MEANWHILE Gallery, Wellington, Nova Zelândia.
Vista da vitrine do espaço, na qual está a videoinstalação O Corpo Nunca Existe em Si Mesmo – 120bps (2020)